De tudo um pouco!

Vc que anda trabalhando hardimente e não tem tempo mais de ver seu reader, rlx!

Saiba que não perdeu muita coisa, mas tudo que vc precisa saber está aqui!

GOOGLE + ARTE

Bem, uma das coisas mais marcantes que vimos, foi o anúncio do Google falando do uso da tecnologia Street View para disponibilizar aos usuários as principais galerias do mundo. Sim, vc pode agora ver algumas galerias já ‘postadas’ da sua casa! Chupa Paris!

Mas, na real, não vou me estender muito no assunto, afinal ainda não há nenhum tipo de arte que nos interessa muito, ainda.

Mas vale a visita ao Google Art Project pela curiosidade.

WAYNE WHITE

Um artista que vem chamando bastante minha atenção é esse americano, que se inspira no cinema para a maioria de suas obras.

 

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Mas White é rodadinho já, coitado. É designer, marionetista, já foi ilustrador de títulos grandes como NY Times, ganhou Emmys como designer de programas de TV, billboard e VMAs como D.A. de video clipes como, por exemplo:

 

 

Enfim , é o cara!

STROKES

E falando nisso, vamos de música?

Olha que bom! A gente gostou bastante da ensaiada solo de Julian Casablancas, mas chega né?

Strokes voltou, seus puto!

(Pra quem tinha esperanças de um Happy Ending entre Fabrizio & Amarantes, pode começar a chorar!)

Se quer ouvir a faixa nova dos caras é só apertar o play!

 

 

Agora a pergunta que já está nos TT’s do twitter (mentira) é: QUAL BALADA SERÁ A PRIMEIRA A TOCAR ESSACOISALINDADAVIDA?

Eu estou apostando no Alley, aqui em São Paulo. Mais especificamente na festa que rola as sextas a Pic Nic. A festa é comandada pela tchutchuca Mari Leoni. E, atualmente, na nossa opinião, a melhor festa da cidade!

Preço bom (até meia noite for free com o cupom do site #ficasuperadica), música boa e gente bonita! Quero mais o que?

#merchan

E para encerrar este post lindo e gigante…

COPIE CONFORME

Ou, em português: A cópia fiel!

Mais um filme com a talentosíssima francesa Juliette Binoche.

Aliás, premiada em Cannes como melhor atriz pela atuação neste filme.

O filme entra em cartaz em breve nos cinemas brasileiros, mas os apressadinhos que já assistiram de outras maneiras [DIGA NÃO A PIRATARIA, \O/] garantem: VALE VER CENTENAS DE VEZES.

O filme inspira, conspira e no final, te deixa com uma grande dúvida.

A dúvida do que é e não é real.

Acredite, não é spoilerismo é a proposta do filme que vc sentirá durante todo o tempo.

O cenário é brilhante, a cidade de Toscana, Itália. A fotografia não é das melhores, o que deixa o realismo mais exposto e atuação de Binoche, realmente, é merecedora de qualquer prêmio. Impressionante. Vejam!

 

 

Um filme a parte é a novela da vida dos diretores iranianos que, as usual, andam sendo reprimidos em seu país. É o caso de Abbas Kiarostami, diretor de Copie Conforme que foi preso após gravar o filme. Foda.

Outra dica, é o maravilhoso BIUTIFUL

Vc pode sair com a cara inchada do filme de tanto chorar, vc pode ficar depressivo durante uma semana e achar que nada na vida vale a pena, mas se vc assistir Biutiful e ENTENDER a proposta, vc será um ser humano melhor no dia seguinte.

 

 

Se serve como incentivo, vc sai do cinema achando Javier Bardem o melhor ator que já existiu! Juro que – coincidentemente – ele tbm ganhou como melhor ator 2010 em Cannes.

Desconstruindo o meio pra reconstruir a mensagem

 

Ontem escrevi um texto pra um job daqui da neo que super se relaciona com o post anterior da Tate:

Já se sabe que o modo de viver, trabalhar e estudar mudou graças às novas tecnologias disponíveis nos dias de hoje. Hoje conseguimos prever com certa exatidão as conseqüências que essa nova realidade traz para nós. Mas e o passado? Como seria se o passado fosse reescrito de acordo com as ferramentas que temos agora?

Essa releitura se vale das artes criadas no passado e que ficaram para a posteridade.

  1. Obra: Rodolfo Walsh foi um grande escritor argentino e precursor do jornalismo investigativo no país. Em 1956, Walsh conheceu sobreviventes de fuzilamento acobertados pelo governo, cujo objetivo era acabar com os simpatizantes de Peron. Walsh iniciou uma investigação da chacina de peronistas, o que mais tarde se tornou um livro chamado “Operação Massacre”.                                                                                                                             Releitura: Álvaro Liuzzi criou o “Projeto Walsh”, um experimento que busca unir uma obra literária às novas ferramentas digitais de publicação, recontando a investigação de Walsh como se ela ocorresse nos dias de hoje. Liuzzi criou um Twitter no qual mostra os avanços da investigação respeitando o tempo demorado por Walsh para tais descobertas. O público entendeu o aspecto lúdico do experimento e interage com “Walsh” como se ele estivesse twitando em 1956. O Twitter é apenas a primeira fase de experimentação de Liuzzi, que pretende usar ferramentas de publicação e geolocalização para recriar essa história. Liuzzi inclusive argumenta em seu blog que a investigação teria sido muito diferente se Walsh publicasse suas descobertas em um blog, se tivesse fotografado e compartilhado cada prova através de um celular e se pudesse usar as redes sociais para rastrear pessoas chave para o rumo de sua história.
  2. Obra: Michele Rocca, mestre do rococó italiano, pintou, entre 1710 e 1720, um quadro chamado O Julgamento de Páris, que retrata um conto mitológico no qual estão presentes Hera, Atena e Afrodite.                                                  Releitura: O videoartista mineiro Eder Santos criou uma instalação especialmente para o Masp, que está sendo exibida dentro da exposição “Deuses e Madonas – A arte do Sagrado”. Com a ajuda de televisores de LED tridimensionais e óculos especiais, os visitantes podem ver elementos da pintura em 3D, ou ainda perceber movimentos do cupido, das nuvens, folhas e corpos da obra. Eder ainda projetou uma revoada de pássaros na pintura, criando uma experiência totalmente diferenciada de uma pintura em um espaço de museu.

Em ambos os casos temos como resultado a permanência da obra em sua essência, mas apresentando-as através de meios diferentes, mais relevantes e contextualizados na realidade atual. A partir desses experimentos, podemos vislumbrar o futuro da arte contemporânea e até mesmo sua estagnação atual, já que poucos são os artistas que conseguem se reinventar e reinventar sua forma de arte de acordo com a evolução de sua época. E não só de artistas se alimenta a inércia, quantos sãos os médicos, advogados, professores, nós publicitários ou outros que ainda não sabem como trazer sua obra para o contexto em que se vive?

Os não artistas deveriam se beneficiar do papel dos que fazem arte, cujo objetivo é transgredir, questionar, fazer o que ninguém mais pode fazer, porque esse tipo de reflexão traz resultados importantes, praticáveis e permeáveis em inúmeros âmbitos e áreas de atuação e vivência.

Me aproveitando do que a Tate disse, uma época não anula a outra. A arte, o trabalho e a vida são empíricos e a essência de suas mensagens é imutável, se adaptando mais à época que ao suporte.

Desconstruindo o meio pra reconstruir a mensagem

As novas mídias digitais e eletrônicas estão pra fotografia como a fotografia esteve pra pintura quando de seu surgimento. Essa é a proposta da exposição Fast Forward, em cartaz no Centro Brasileiro Britânico até amanhã. A transição entre técnicas permite explorar formatos de forma descomprometida, desconstruindo de forma lúdica os paradigmas da arte.

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São 17 artistas britânicos atuais (as obras são, na maioria, desse ano mesmo). Richard Galpin usa máscaras na revelação e fotografias descascadas. Mark Wallinger ironiza o auto-retrato com tipografia. Michael Craig vetoriza e recria com animação computadorizada uma pintura do século XV. Julian Opie tira fotos de paisagens orientais, manipula divinalmente e imprime em 3D lenticulares que ganham movimento (tentei filmar mas não pegou bem, mas o princípio é o mesmo dessas aqui, também dele):

E, meu personal favorite, Grayson Perry usa o estilo da gravura renascentista e, com caneta BIC, cria um painel que satiriza a sociedade moderna e sua estrutura.

clique pra ampliar (se você quiser ver melhor, manda um e-mail que eu te passo mais fotos desse painel, tirei um milhão)

Vale a pena, em primeiro lugar, porque as obras são todas visualmente muito bacanas. E segundo, porque provam que uma época não anula a outra. A arte é empírica e a essência de sua mensagem é imutável, se adaptando mais à época que ao suporte.

I’M IN MIAMI, BITCH! (pt. I)

Você pensa em Miami e automaticamente vem essa música na cabeça né?
Sem problemas, temos aqui Foals para te dar outra perspectiva.

Miami vai muito além de palmeiras e CSI e David Guetta. E do Miami Ink (L), claro. Tem muito mais coisa bacana pra você ver por lá.

VAMO SUBVERTER A FLÓRIDA?VEM GENTCHY!

Guerra de la Paz é uma dupla de artistas cubanos – Alain Guerra e Neraldo de la Paz -, que vivem e trabalham em Miami.
O contraste nos sobrenomes é mais que apropriado, já que os caras têm como proposta reinventar temas clássicos com objectos reciclados – roupas, principalmente -, fazendo assim um comentário da cultura contemporânea através do contraste. Afinal, uma roupa que já pertenceu à alguém carrega consigo toda uma energia própria apesar de ser essencialmente um produto pré-fabricado. É essa energia que dá significado a ela e pode ser usado como um contraponto ao espírito de massificação da sociedade.
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O Guerra de la Paz já expôs por toda a Europa e Estados Unidos, e algumas de suas obras ficam numa exibição permanente da galeria Carol Jazzar, em Miami
Quer ir pra lá conferir? Então SE LIGA nos próximos posts. Por enquanto só digo que o Papai Noel desencanou do frio e vai te levar pra dar um rolê na faixa por lá.

Ta sem idéia pro feriado?

Sossega essa periquita que tem coisa pra fazer SIM, e sem sair de SP.

Uma das características da Cavalera é a influência da cultura urbana e movimentos culturais, visível nas roupas e no estilo proposto pela marca.
Agora Alberto Hiar, diretor criativo, levou isso um passo adiante e inaugura a Cavalera Art Projects, uma galeria de arte, instalações, intervenções… Uma galeria de manifestação artística, sem limite de formato.
A Cavalera Art Projects inaugura agora no feriado, ali na Alameda Lorena.
Aproveita que vai ser difícil viajar por causa da eleição e cola lá.

clica na foto que amplia

 

Asgar/Gabriel

 

Desde 2005 os austríacos Daryoush Asgar and Elisabeth Gabriel do estúdio Asgar/Gabriel, vêem colaborando com a arte contemporânea radical. Unindo alguns movimentos históricos como o Barroco, a Pop Art e Expressionismo Abstrato, misturam grafite e foto-realismo. A dupla criativa, através de suas telas, traça uma narrativa linear do caos da imagem humana, muitas vezes, saturada.

Os temas de suas pinturas, no auge da juventude hedonista, encontram-se classicamente inseridos em cenas desconectadas, inundado por um mar de tons vibrantes. Dentro desses quadros pseudo-mitológicos, Asgar/Gabriel revela a vaidade e o absurdo da nossa busca de heroísmo no cotidiano.

Resumindo: É ou não é MGMT na veia??